Geraldo Alckmin (PSB) tem dito a colegas de partido que pretende adotar na campanha presidencial o mesmo modelo de quando foi vice de Mário Covas (PSDB) para o governo de São Paulo, em 1994 e 1998.
Ou seja: pretende ser discreto, deixando que o titular da chapa, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteja na linha de frente nos eventos mais importantes, e atuar sobretudo nos bastidores e em contatos com setores específicos.
Nas campanhas ao lado de Covas, Alckmin praticamente não esteve nos holofotes e se dedicou a costuras políticas, especialmente no segundo turno, negociando o apoio de candidatos derrotados. Curiosamente, era uma espécie de embaixador de Covas junto ao PT.
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