O presidente da Frente Parlamentar de Segurança Pública, Capitão Augusto (PL-SP), diz que uma análise preliminar das imagens em Sergipe sugere uma "abordagem fora do padrão" da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
"É duro a gente fazer um julgamento precipitado, mas pelas imagens, ele agiram fora do padrão", avalia.
Ele ressalta a necessidade de aguardar as investigações para se concluir sobre responsáveis. "Ainda há uma investigação a ser feita, pessoas a serem ouvidas. Mas não endossamos atitudes erradas. Se tiverem agido errado, devem pagar", diz.
O deputado nega, no entanto, que o episódio manche a "boa imagem" da PRF e o trata como um caso isolado.
Especialista ouvidos pela Folha apontam uma série de erros na abordagem de agentes da PRF que resultou na morte por asfixia de Genivaldo de Jesus Santos, em Umbaúba (SE).
Na quarta-feira (25), Genivaldo, 38, faleceu depois de ser preso por agentes da corporação numa viatura tomada por gás lacrimogêneo.
A avaliação é que o gás lacrimogêneo não é próprio para contenção individual e pode ser letal se utilizado em ambientes fechados —como ocorreu no caso em Sergipe.
Na tarde desta quinta-feira (26), a PRF afastou os policiais que participaram da abordagem.
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