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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Fiesp diz a candidatos ao Governo de SP que combate à fome é a prioridade

Escolha é delicada para Tarcísio de Freitas, dado que Bolsonaro é criticado por regressão nas políticas sobre o tema

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São Paulo

A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) preparou um documento para entregar aos candidatos ao Governo de São Paulo em que coloca o combate à fome e à vulnerabilidade alimentar como objetivo principal das políticas públicas.

No estado, o tema é delicado para Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL). O presidente é alvo de críticas pelo retrocesso no tratamento do problema da fome e da insegurança alimentar em sua gestão.

Atualmente, 33 milhões de pessoas passam fome no país, segundo pesquisa da Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional).

Fachada do prédio da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na avenida Paulista
Fachada do prédio da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na avenida Paulista - Lucas Lacaz Ruiz-18.set.2015/Folhapress

O documento, chamado "Diretrizes Prioritárias para o Governo de São Paulo -2023-2026", será dado aos candidatos que participarem de debates na Fiesp sobre o pleito. Fernando Haddad (PT) já marcou presença, e Rodrigo Garcia (PSDB), Tarcísio de Freitas e Vinicius Poit (Novo) devem comparecer.

Ao tratar da fome, o texto da Fiesp diz que "a alimentação é a primeira necessidade para a manutenção da vida" e que "o acesso permanente à alimentação deve ser o objetivo principal das políticas públicas".

Nesse sentido, sugere que o estado forneça refeições gratuitas em restaurantes públicos ou instituições parceiras, implante hortas urbanas, apoie a agricultura familiar e promova ações permanentes de educação alimentar e nutricional, com vistas a reduzir o desperdício de alimentos.

O documento pede esforço no sentido da reindustrialização e do aumento de produtividade da indústria paulista e apresenta uma série de medidas nesse sentido.

O texto fala em desoneração na compra de bens de capital, redução da carga tributária de insumos energéticos para setores que consomem muita energia, dilatação de prazos para recolhimento de ICMS, plena desoneração de exportações e investimentos, aporte de novos recursos na Desenvolve SP, aumento do valor médio de empréstimos, adoção de taxas de juros menores, fortalecimento de agências reguladoras, entre outras medidas.

O documento enfatiza também oportunidades derivadas da chamada agenda ESG (Environmental, Social and Governance, melhores práticas ambientais, sociais e de governança) e dos desdobramentos tecnológicos da Indústria 4.0.

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