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Eduardo Braga pressiona por devolução de MPs que adiam dinheiro para cultura e ciência

Rodrigo Pacheco reuniu-se com técnicos da advocacia do Senado, mas ainda não tomou decisão

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Brasília

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) protocolou nesta quinta-feira (1º) dois requerimentos para pressionar pela devolução ao presidente Jair Bolsonaro (PL) das MPs (Medidas Provisórias) que adiam despesas para cultura e ciência e tecnologia.

Na segunda-feira (29) Bolsonaro editou uma MP que limita a R$ 5,6 bilhões a verba a ser aplicada pelo FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) em 2022, retendo cerca de R$ 2 bilhões.

A segunda adia os repasses das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, de auxílio à cultura em estados e municípios, e do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos).

Senador Eduardo Braga (MDB-AM) cem entrevista coletiva (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado) - Waldemir Barreto/Agência Senado

Esses repasses já haviam sido vetados pelo presidente quando o Congresso Nacional os aprovou, mas os vetos foram derrubados pelos parlamentares. Para Eduardo Braga, as medidas provisórias são uma afronta ao Parlamento.

"O caráter subversivo e disruptivo da conduta presidencial fica ainda mais claro em razão da eficácia imediata de que gozam as medidas provisórias. Pretendendo rediscutir a matéria, Sua Excelência sequer se valeu de projeto de lei. E, por não haver qualquer mudança fática grave desde a entrada em vigor das
leis, que pudesse justificar uma reapreciação urgente do tema, a edição da medida provisória não tem outro significado senão o de insurgência contra o resultado legítimo do processo legislativo, num evidente desvio de poder por parte do Chefe do Executivo", argumenta.

A decisão de devolver uma medida provisória cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ele se reuniu nesta quinta com os técnicos da advocacia da casa, mas ainda não chegou a uma decisão.

Eduardo Braga é candidato ao governo do Amazonas e tem protagonizado embates com o governo. Em maio, acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) contra os decretos do presidente com cortes de IPI que afetavam a Zona Franca de Manaus.

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