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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Filhos de Bolsonaro temiam atentado em hospital, diz livro de Eduardo

Obra afirma que militar ficou de campana após facada sofrida por presidente em 2018

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Os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL) montaram um esquema para que ele não fosse morto enquanto estava internado na Santa Casa de Juiz de Fora (MG) após levar uma facada na eleição presidencial de 2018.

A revelação faz parte do livro "Jair Bolsonaro: o Fenômeno Ignorado" (Vide Editorial), que está sendo lançado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o assessor da Secretaria de Comunicação da Presidência Mateus Colombo Mendes.

Jair Bolsonaro e o filho Carlos assistem à TV no quarto do hospital onde o presidente se recupera de cirurgia
Jair Bolsonaro e o filho Carlos assistem à TV no quarto de hospital - Reprodução/Twitter

A obra conta a trajetória pessoal e política de Bolsonaro e traz detalhes sobre a facada, ocorrida em 6 de setembro daquele ano, na cidade mineira.

Com medo de um novo atentado, a família se cercou de precauções, relatam os autores. "Tratamos de tomar todos os cuidados possíveis. Um capitão do Exército chamado Cordeiro, que estava sempre com meu pai à época, ficou de campana a primeira noite todinha, sentado ao lado do meu pai e controlando tudo. Quando iam ministrar qualquer medicamento, ele anotava tudo a respeito, tirava foto dos documentos de todos que se aproximavam –conferia tudo", afirma Eduardo no livro.

Outra revelação é a de que o evento em que ocorreu a facada não estava programado, e só ocorreu depois de uma mudança de última hora.

Jair Bolsonaro, diz seu filho, já estava de saída da cidade mineira após um dia exaustivo quando um segurança levou a ele um vídeo mostrando uma multidão num calçadão da cidade.

"Então, todos que estavam prontos para sair para o Rio já se desmobilizaram. Foi quando, por conta própria, sem preparação de escolta nem nada, de forma muito espontânea meu pai foi para a rua, na direção da multidão, que, é claro, exultou", afirma o relato.

Eduardo diz ainda que os seguranças saíram correndo para organizar minimamente o corpo a corpo, fazendo cordão de isolamento, e que Adélio Bispo dos Santos, autor do atentado, aproveitou-se da situação. "Quando meu pai subiu nas costas de um dos seguranças, Adélio conseguiu se aproximar e desferiu a facada", relata.

O livro será lançado oficialmente em 6 de setembro, aniversário de quatro anos da facada, em um evento na sede do ICL (Instituto Conservador-Liberal), presidido por Eduardo.

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