A campanha de Jair Bolsonaro (PL) diz que foi encontrada uma solução tecnológica para o caos gerado pelas milhares de microdoações feitas para a campanha, mas que, no entanto, agora o sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não tem conseguido registrar todas as contribuições.
Como mostrou o Painel, apoiadores do presidente iniciaram um movimento para doar valores baixos, como R$ 1, para receber comprovantes da campanha e ter algum parâmetro contra possíveis fraudes nas urnas eletrônicas –Bolsonaro insiste em fake news sobre manipulação delas.
No entanto, a estratégia gerou caos contábil na campanha, que precisa gerar um comprovante para cada doação em até 72 horas. Até quinta-feira (15), a campanha contabilizava mais de 300 mil transferências, com valor médio de R$ 2.
"Conseguimos resolver a nossa parte, com a ajuda de tecnologia da informação, mas agora é o sistema do TSE que não suporta o peso das informações. Eles estão trabalhando numa solução. O sistema deles também não foi concebido para o volume em questão", diz Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, ex-ministro do TSE e advogado da campanha.
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