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Aliados de Tarcísio descartam golpismo e dizem que urnas têm que ser respeitadas

Entorno do governador eleito se afasta de discurso dos últimos anos de Jair Bolsonaro (PL)

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São Paulo

Na cerimônia em que Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) fez seu primeiro pronunciamento como governador eleito de São Paulo, a regra do discurso foi a de descartar qualquer questionamento às urnas eletrônicas e valorizar o resultado das disputas eleitorais.

Nos últimos anos, Jair Bolsonaro (PL-SP), que perdeu para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste domingo (30), tem feito insinuações golpistas e dito que as urnas eletrônicas são manipuláveis, o que não é verdade.

Tarcísio de Freitas discursa após vencer a eleição para governador de São Paulo
Tarcísio de Freitas discursa após vencer a eleição para governador de São Paulo - Ronny Santos-30.out.2022/Folhapress

Tarcísio disse, em entrevista coletiva, que o resultado das urnas é soberano.

"Reconhecemos o resultado das eleições, é óbvio, e vamos seguir independentes na Câmara e no Senado. O que for bom para o Brasil, vamos apoiar. O que não for, o que não concordarmos, vamos ser contra", diz Marcos Pereira, presidente do Republicanos, sigla de Tarcísio.

"Resultado aqui foi excepcional. Lá foi apertado. Tem que ser respeitado. Como o Tarcísio disse que vai respeitar os 46 milhões de paulistas, o presidente eleito [Lula] tem que respeitar os outros 58 milhões de brasileiros que votaram em outro projeto", afirmou o deputado Frederico D'Ávila (PL-SP), cotado para ser o secretário da Agricultura do novo governador de São Paulo.

O deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), liderança evangélica na Câmara e articulador da campanha de Tarcísio, diz que a contestação às urnas é pauta de "um ou outro extremista" que influenciou Bolsonaro e em relação à qual o presidente não teve como recuar.

"Sempre acreditei no resultado das urnas, fui eleito por elas, assim como o presidente Bolsonaro. Quando nós incentivamos Tarcísio a concorrer ao governo de São Paulo foi porque nós já sabíamos que tinha um vácuo aqui no poder, porque ele tinha experiência no Ministério da Infraestrutura e porque acreditávamos no resultado das urnas. Senão nem tentaríamos", afirma Cezinha.

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