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Bolsonaro ampliou votação em todos os estados; Lula perdeu em quatro

O avanço de 13,97% não foi o suficiente para o presidente virar a vantagem do petista

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) ampliou sua votação em todas as unidades da federação. Na média nacional, obteve 13,97% de votos a mais do que no primeiro turno das eleições deste ano. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo tendo tido a maior votação da história, teve crescimento menos expressivo, de 5,39%.

O maior crescimento percentual de Bolsonaro foi no Ceará, de 18,63%, seguido pelos votos no exterior, com aumento de 18,54%.

Presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (Foto: EVARISTO SA e Carl DE SOUZA / AFP) - AFP

Em terceiro lugar está Minas Gerais, com 17,22%, ainda insuficiente para ultrapassar Lula, que cresceu 6,69%. A diferença entre os dois lá ficou em 49.650 votos. Na sequência vem São Paulo (16,15%), Bahia (15,11%), Rio Grande do Sul (15,04%) e Piauí (14,79%).

Considerando apenas os estados do Nordeste, o avanço acompanhou a média nacional e ficou em 13,38%. Já Lula aumentou sua votação em 3,59% na região.

O presidente eleito obteve seus crescimentos mais expressivos no Distrito Federal (12,28%), no exterior (10,06%) e em São Paulo (9,82%). Ao contrário do adversário, o petista viu o número de seus eleitores diminuir em quatro estados: Acre (-5,78), Amapá (-3,78%), Roraima (-2,37) e Amazonas (1,46), que, até às 23h de domingo (30), tinha 99,99% das urnas apuradas.

O número de pessoas que votaram no segundo turno foi maior do que no primeiro turno em 2022 pela primeira vez na história da eleição presidencial. Isto é, claro, desde que há segunda rodada na disputa, 1989, a primeira da redemocratização.

Em média, a redução do número de votantes de um turno para outro era de 2,6% (com baixa máxima de 4,13% em 2010 e mínima de 1,22% em 2018). Neste segundo turno, o número de votantes aumentou 0,45%, mais de 566 mil votos (com 99,99% das urnas apuradas). Foram mais de 124.248.852 votantes.

O número de votos inválidos (brancos e nulos) também foi o menor da história do segundo turno: 4,59%. A menor marca anterior era a de 1989 (disputa entre Fernando Collor, do PRN, e Luiz Inácio Lula da Silva, do PT), de 5,83%. Em 2018, fora de 9,57% do total de votos da segunda rodada.

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