Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (PSDB) foi cercado e xingado por um grupo de hóspedes do mesmo hotel em que está hospedado na Bahia neste domingo (20).
Ele e sua família foram abordados de maneira agressiva por uma mulher, e Maia foi chamado de ladrão em coro pelo grupo durante o café da manhã. Em resposta, fez o sinal de L com a mão —ele apoiou Lula (PT) contra Jair Bolsonaro (PL)— e se afastou.
Ele diz que o desrespeito à divergência de opinião é um absurdo, mas que tem certeza de que vai passar. Ele afirma que permanece hospedado no mesmo local.
"Infelizmente eles já não sabem o que é fato e o que é fake. Criaram uma narrativa contra aqueles que divergem do bolsonarismo. A bolha e a desqualificação da imprensa criaram isso", afirma.
A despeito do apoio a Lula, Maia foi o primeiro presidente do DEM (partido do qual saiu no ano passado) e sempre defendeu pautas associadas à direita liberal, como o enxugamento do Estado.
Na semana passada, em situação similar, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) foram atacados diversas vezes em Nova York por apoiadores de Bolsonaro durante evento do grupo Lide.
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