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Apoio ao Orçamento de Ricardo Nunes por vereadores do PT gera tensão no partido

Legenda historicamente se posiciona contra o projeto do Executivo que define recursos e metas da cidade

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São Paulo

A votação do Orçamento de 2023 da gestão Ricardo Nunes (MDB) na Câmara Municipal de São Paulo criou tensão na bancada do PT.

Dos oito vereadores, apenas dois foram contrários à proposta do Executivo, e os demais a apoiaram, em sessão na terça-feira (20). O texto foi aprovado com 44 votos favoráveis e 8 contrários.

Historicamente, o PT se coloca contra o projeto do Orçamento, como uma forma de protesto em relação às prioridades definidas pelo governo na distribuição de recursos. Em 2021, a bancada votou em bloco contra a proposta.

Prédio da Câmara Municipal de São Paulo, localizado no centro da cidade
Prédio da Câmara Municipal de São Paulo, localizado no centro da cidade - Eduardo Knapp-18.set.2020/Folhapress

Desta vez, apenas Antonio Donato e Eduardo Suplicy se posicionaram contrariamente. Senival Moura, líder da bancada, disse que os petistas poderiam votar como quisessem. Jair Tatto defendeu o voto favorável.

A votação contribuiu para aumentar a tensão no PT em São Paulo. Como mostrou o Painel, um encontro no começo de dezembro entre Nunes e o deputado federal eleito Jilmar Tatto (PT-SP) gerou desconforto em lideranças do PT na capital.

O encontro foi realizado para discutir a proposta de tarifa zero nos ônibus da cidade, que tem sido estudada por Nunes. Donato publicou mensagem crítica a respeito do tema nas redes sociais, afirmando que Tatto, sem citá-lo nominalmente, havia proposto um acordo eleitoral para 2024. O prefeito e Tatto negam.

O incidente fez com que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmasse a Guilherme Boulos (PSOL) que o candidato à prefeitura que será apoiado pelo PT será o líder do MTST e que quem se colocar contra esse acerto estará contra ele.

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