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Projeto de preservação da Amazônia cumpriu 1,85% da meta para 2022, diz CGU

Segundo controladoria, programa Floresta+ Amazônia utilizou apenas 18,5% do orçamento disponível

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Brasília

O Programa Piloto Floresta+ Amazônia, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, cumpriu apenas 1,85% da meta de 100 mil hectares de preservação de floresta nativa estipulada para 2022, de acordo com relatório preliminar da CGU (Controladoria-Geral da União).

O documento, referente ao ano de 2020 até outubro de 2022, identificou fragilidades na atuação do Ministério do Meio Ambiente, comandado por Joaquim Pereira Leite.

Foto aérea tirada em agosto de 2020 da Floresta Amazônica no estado do Pará
Foto aérea tirada em agosto de 2020 da Floresta Amazônica no estado do Pará - Carl de Souza/AFP

Uma delas foi a baixa execução física e financeira do Floresta+ Amazônia, o primeiro aprovado no âmbito do programa piloto de pagamentos por resultados do Fundo Verde para o Clima. A ação é parceria entre o ministério e o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

Na modalidade Conservação, alternativa para pequenos produtores e donos de imóveis rurais nos nove estados da Amazônia Legal receberem incentivos financeiros pela preservação da vegetação nativa, a meta estabelecida foi de conservação de 380 mil hectares de vegetação nativa até 2023.

Para 2022, foi estabelecido o parâmetro de 100 mil hectares de floresta preservados. À CGU, o MMA enviou uma planilha em 31 de outubro informando que, até aquele momento, haviam sido preservados 1.849,11 hectares de vegetação nativa, ou 1,85% da meta para o ano.

Além disso, até 3 de outubro, o projeto utilizou apenas 18,5% do orçamento disponível (US$ 4,58 milhões, R$ 24,3 milhões). Ao ser questionado pela CGU sobre a destinação que está sendo dada a esses recursos, o ministério ressaltou que o projeto piloto é executado diretamente pelo Pnud, responsável pelo controle orçamentário.

Na modalidade conservação, a CGU diz que, em 2021, foram disponibilizados quase US$ 1 milhão (R$ 5,3 milhões), mas não houve execução.

"É possível verificar também que de 2021 para 2022 houve uma queda acentuada no montante de recursos direcionados para a execução da modalidade e que, mesmo o orçamento sendo totalmente utilizado e até ultrapassado no exercício de 2022, a execução física ficou muito aquém da meta estabelecida para o período", indica o relatório.

O Projeto Piloto Floresta+ Amazônia tem previsão de finalização em janeiro de 2026.

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