O procurador-geral da República, Augusto Aras, assinou neste sábado (31) a portaria que cria a Polícia Institucional do Ministério Público da União.
Ela disciplina a atuação dos servidores que já exercem funções de segurança institucional, mas que não têm poder de polícia. Cria um grupo a exemplo da polícia legislativa no do Senado e da Câmara dos Deputados.
A portaria determina que sua função será "a proteger a integridade dos seus bens e serviços, bem como a garantir a incolumidade dos membros, servidores, advogados, partes e demais frequentadores das suas dependências físicas, em todo o território nacional".
O objetivo é tornar o Ministério Público Federal menos dependente da atuação de outros forças, como as polícias militares e a Federal. Irá reforçar o trabalho dos Gaecos (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que substituíram as antigas forças-tarefas, incrementando a atuação em operações.
O efetivo também abre caminho para Aras aumentar o número de procuradores na região amazônica e em áreas remotas, já que eles poderão atuar na segurança dos profissionais e suas família. Aras vem criticando a concentração de procurados nas regiões Sul e Sudeste do país.
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