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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Bolsonaro terá que passar por cirurgia quando voltar ao Brasil, diz médico

Antônio Macedo, que trata ex-presidente desde a facada, afirma esperar volta dele dos EUA para agendar procedimento

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São Paulo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) terá que passar por uma nova cirurgia quando retornar ao Brasil, segundo o médico Antônio Luiz Macedo, que trata do intestino dele desde a facada sofrida na campanha de 2018. A operação é um dos fatores que Bolsonaro deverá levar em conta na decisão de voltar dos EUA.

Macêdo afirma que o paciente será operado ainda em decorrência das sequelas do atentado, mas não antecipa detalhes e diz que espera o retorno dele ao país para marcar a data. A necessidade da operação é confirmada por pessoas próximas ao ex-presidente. Nova operação em território americano está descartada por causa dos altos custos.

Imagem em hospital que o ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou nas redes neste mês - Reprodução/@Jair Bolsonaro no Twitter

Bolsonaro ficou internado nos Estados Unidos, nos dias 9 e 10 deste mês, por causa de uma obstrução intestinal, quadro a que ele está sujeito em razão da facada e das quatro cirurgias posteriores na região. Foi descartada a necessidade de operação, e o ex-presidente voltou para a casa onde está hospedado.

Na ocasião, ele indicou que daria continuidade ao tratamento no Brasil. "Eu vim [aos EUA] para ficar até o final do mês [janeiro], mas pretendo antecipar minha volta. Porque, no Brasil, os médicos já sabem do meu problema de obstrução intestinal por causa da facada. Aqui, os médicos não me acompanharam", disse à CNN Brasil.

Macedo afirmou à Folha, na época da hospitalização nos EUA, que acompanhava o caso a distância e disse que nem sempre a obstrução demanda cirurgia. Em janeiro de 2022, quando passou pelo problema após comer camarão e não mastigar direito, o tratamento no hospital com remédios e dieta foi suficiente.

Como o intestino de Bolsonaro ficou mais sensível, podem surgir aderências (partes do órgão que ficam coladas), o que provoca a chamada suboclusão (quando o material digerido é impedido de passar normalmente pelas alças). As crises geram desconforto e dores.

Bolsonaro saiu do Brasil no dia 30 de dezembro, antes do fim de seu mandato, rumo aos Estados Unidos. Rompendo uma tradição democrática, ele decidiu não passar a faixa para o sucessor Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e se instalou na região de Orlando, próximo aos parques da Disney.

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