Aos que o procuram em busca de uma indicação para sucedê-lo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski tem repetido um mantra: caso seja consultado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), irá sugerir um perfil, não nomes.
Ele defende que seu sucessor seja alguém garantista, ou seja, que tenda a prezar pelas garantias individuais dos investigados, e que suporte a pressão para sustentar posições contramajoritárias, que contrariem a opinião pública.
Aliados de Lula com trânsito no Judiciário vêm afirmando que a opinião do ministro terá importância na escolha de seu sucessor.
Desde então, Lewandowski vem recebendo uma romaria de juristas apresentando-se como interessados na vaga, afirmam interlocutores.
O magistrado será o primeiro a sair da corte e abrir vaga para nova indicação de Lula. Ele completa em maio 75 anos, idade em que os juízes precisam se aposentar compulsoriamente.
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