Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel
Descrição de chapéu Folhajus

Associação desiste de ação no STF e pedágio portuário continua proibido

Taxa cobraria pela retirada dos contêineres dos navios para a parte seca dos portos, onde ficam as alfândegas

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Brasília

A Abratec (Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres) retirou nesta quinta-feira (16), horas antes do julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal), um recurso para retomar a cobrança de um pedágio portuário chamado THC2.

Ele era cobrado pelos "portos molhados" para a retirada dos contêineres do navio para a parte seca do porto, onde ficam, por exemplo, as alfândegas.

Porto de Santos recebe o navio CMA CGM VELA ( Foto: Reprodução/ Porto de Santos BR no Youtube ) - Reprodução

A taxa foi derrubada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) no ano passado, com fortes críticas à Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), que havia editado a resolução.

De acordo com a corte de contas, não há respaldo legal para o pedágio, que seria "infração da ordem econômica" e feriria a competitividade, pelo fato de os portos molhados abusarem de posição dominante. A prática implicaria em repasse dos custos ao consumidor do produto importado na avaliação do relator, ministro Vital do Rêgo.

A Abratec recorreu em julho, um mês após o acórdão do TCU.

Nos bastidores, a avaliação era de manutenção da suspensão da taxa pelo STF, o que teria motivado a associação a desistir do mandado de segurança horas antes do início da análise pelo plenário virtual da corte.

A Antaq havia editado a resolução mesmo com um parecer contrário do Ministério da Economia na época, hoje Fazenda. A pasta constatou prejuízo de R$ 721 milhões com a cobrança, sem paralelo internacional. Apontava "fortes indícios de presença de abuso regulatório" e efeitos "prejudiciais ao bem-estar do consumidor".

Quem a defende alega que o fim do pedágio pode comprometer investimentos no setor.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.