O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) monitora a situação de Marcos Troyjo, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do Brics, grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva pressiona pela renúncia de Troyjo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abriu diálogo com ele para que renuncie ao posto, mostrou a coluna Mônica Bergamo. Lula pretende indicar Dilma Rousseff (PT) para substituir o economista no cargo.
Troyjo é próximo do ex-ministro Paulo Guedes, que o convidou para assumir a secretaria especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia quando Jair Bolsonaro (PL) chegou à Presidência.
Em maio de 2020, foi indicado por Guedes para presidir o Banco do Brics, quando foi eleito para um mandato de cinco anos.
Tarcísio já declarou sua admiração a Guedes publicamente e nomeou diversos de seus aliados para cargos no Governo de São Paulo, como Samuel Kinoshita, secretário da Fazenda, e Jorge Lima, secretário de Desenvolvimento Econômico. Recentemente, ele disse que o ex-ministro será presidente de um conselho ligado à economia no estado.
Troyjo está entre os nomes preferidos de Tarcísio desde que começou a montar sua equipe de governo, mas o mandato como presidente do NBD aparecia como obstáculo.
Os aliados do governador agora monitoram sua possível saída da posição para tentar atraí-lo para administração paulista. Um entrave são os salários da administração estadual, bem menores que os da iniciativa privada, onde Troyjo poderia atuar.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.