Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel
Descrição de chapéu Folhajus

Damares pede para PGR investigar ministro que viajou de FAB para leilão de cavalo

Para a senadora, postura de Juscelino Filho se enquadra como improbidade, peculato e prevaricação

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma representação na PGR (Procuradoria Geral da República) contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA) por ter usado avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para participar de um leilão de cavalos.

Na peça endereçada ao procurador-geral da República, Augusto Aras, Damares argumenta que a postura do ministro representa afronta ao princípio da moralidade e uma violação dos deveres de honestidade, imparcialidade e legalidade. Além disso, pede a investigação por improbidade administrativa, peculato e prevaricação.

Senadora Damares Alves (Republicanod-DF) toma posse no Senado. (Foto: Sergio Lima / AFP) - AFP

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Juscelino Filho viajou em um avião da FAB para São Paulo em 26 de janeiro. Após cumprir agendas oficiais, o ministro se deslocou até Boituva, a 122 quilômetros da capital, para participar de leilões de cavalos. Recebeu quatro diárias da União, como se estivesse em viagem a serviço.

"Conforme podemos ver nos fatos supracitados, a preferência e interesse pessoal do então ministro da Comunicações por cavalos é evidente e nada há de irregular nisso. No entanto, há fortes indícios de que o representado cumpriu agenda custeada com recursos públicos para seu interesse particular de alavancar seus negócios no mercado de compra e venda de cavalos", sustenta Damares na representação.

Nesta quinta-feira (2), o ministro afirmou em nota ter devolvido os recursos das diárias recebidos indevidamente da viagem a São Paulo.

"A maior prova de que não há ilegalidade por parte do ministro é o fato de em 19/01/23, por exemplo, ele ter devolvido diárias relacionadas ao voo com destino ao Maranhão. Ou seja, fato ocorrido mais de um mês antes da imprensa tratar de assunto dessa natureza", justificou-se.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.