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Em consulta de governo Tarcísio, professores pedem psicólogos contra atentados

E-mail foi enviado a profissionais da rede estadual pedindo sugestões para evitar novos ataques

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São Paulo

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) enviou por e-mail um questionário aos professores, dirigentes e demais profissionais da rede estadual de ensino em que pergunta quais ações eles acham prioritárias para combater os atentados a escolas em São Paulo.

Em 27 de março, uma professora de escola estadual paulista foi assassinada em um desses ataques. Na própria data do atentado e nos quatro dias seguintes, a Polícia Civil registrou 279 ameaças ou suspeitas de possíveis planos de novos atentados a escolas em todo o estado, mostrou a Folha.

Movimentação de policiais na porta da escola estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, onde um ataque deixou uma professora morta e cinco feridos
Movimentação de policiais na porta da escola estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, onde um ataque deixou uma professora morta e cinco feridos - Rubens Cavallari-27.mar.2023/Folhapress

Segundo Renato Feder, secretário estadual de Educação, o governo recebeu mais de 20 mil respostas até semana passada e deve fechar o balanço até sexta-feira (14). As respostas, diz, vão ajudar a gestão a definir qual problema deve enfrentar primeiro e com qual intensidade.

O questionário (abrigado no sistema Google Forms) apresenta diferentes opções para os profissionais e pergunta quais eles acham mais importantes, permitindo assim que o governo elabore um ranking das preferências.

Entre as possibilidades estão a contratação de psicólogos para as escolas, a ampliação do número de professores, a contratação de segurança privada desarmada e o reforço de conteúdo relacionado a saúde mental nas disciplinas.

Feder afirma que a presença de psicólogos é apontada como principal prioridade para os professores nos balanços parciais.

"A gente não quer fazer nenhum anúncio leviano, mas sim anúncios consistentes. A questão do psicólogo, por exemplo: quantos vão ser contratados, como vão ser, qual qualidade vai ser exigida, o que vão fazer, qual será a agenda de visitas? Estamos conversando com a rede para poder tomar uma atitude efetiva", diz o secretário.

A ideia original de contratar 150 mil horas de atendimento psicológico, anunciada logo após o atentado na Vila Sônia, deve ser ampliada, acrescenta Feder, que diz que o número ainda não está definido.

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