O decreto de armas editado pelo presidente Lula (PT) deixa quem tem arma em uma situação muito pior do que antes do governo de Jair Bolsonaro (PL), afirma a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), aliada do ex-presidente e defensora da pauta armamentista.
Na avaliação dela, "sempre foi difícil ser livre nesse país, sempre foi difícil ter arma nesse país". "E o presidente Bolsonaro, pensando em facilitar o acesso às armas para o cidadão de bem, editou alguns decretos. E agora nós voltamos à estaca zero. Voltamos para uma situação muito pior do que era antes, na verdade", afirma.
Zanatta diz que não esperava nada de bom do decreto de "um governo que é desarmamentista."
"Eu sempre falo que a gente [quem defende a pauta armamentista] saiu de uma defesa do sonho de liberdade, de mais acesso, menos burocracia para aquisição de armas para a defesa única exclusiva dos empregos e das famílias que vivem desses empregos", complementa.
Ela ainda critica falas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que, em uma rede social, defendeu que os clubes de CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) deveriam ser fechados. "Acho completamente insana essa fala dela", disse.
"Mas, diferentemente do que ela pensa e do que ela faz, porque a Gleisi tudo que ela não concorda ela quer exterminar ou extirpar, como diz o Lula, eu acho que ela tem o direito de falar que ela quer acabar com os CAC."
Para Zanatta, a presidente do PT só faz as declarações porque "defende ditaduras que desarmam cidadão, como [Nicolás] Maduro [Venezuela], como Cuba, como Daniel Ortega [Nicarágua]". "Então eu acho natural que uma pessoa que é amante de ditaduras fale um absurdo desse."
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