Recém-eleita presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), a pernambucana Manuella Mirella, 26, pretende pressionar o Congresso para aprovar uma lei nacional de assistência estudantil para reduzir a evasão em universidades.
Atualmente estudante de Engenharia Ambiental, Manuella entrou por cota na faculdade de Química da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco).
No centro de ensino, ela teve acesso a uma bolsa de assistência estudantil e conseguiu alojamento na Casa do Estudante.
"Quando eu falo como as cotas e a assistência estudantil mudam vidas, é porque elas mudaram a minha. Foran a Casa do Estudante, a bolsa de R$ 400 e o restaurante universitário que me deram oportunidades", afirma.
"Ninguém estuda com fome. Ninguém vai para a universidade a pé. Quando entrei na graduação eu pegava três ônibus para ir e três para voltar. Dentro da assistência a gente quer passe livre, alimentação no restaurante universitário e que o estudante tenha condições de permanecer, concluir e dar um retorno a sociedade."
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