O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse a parlamentares que o governo terá que fazer uma reforma ministerial mais ampla se quiser de fato construir uma base consistente no Congresso.
A atual é tida pelo deputado como uma espécie de tapa-buraco para melhorar a governabilidade de Lula 3 no curto prazo.
Em conversas recentes, ele tem sugerido que o atual desenho feito pelo governo Lula (PT) para atender o PP não contempla os interesses do partido. Uma das medidas a entrega da Caixa Econômica Federal, teria pouco efeito prático em termos de políticas de ponta pela rigidez das regras às quais o banco público se submete.
Por outro lado, parlamentares, nos bastidores, lembram que o PP tem manifestado receio de aderir formalmente ao governo e demonstra não ter convicção de que a atual gestão vai dar certo. Com isso, seria interessante ao partido "ficar perto da porta de saída" caso o mandato petista desande.
O desenho mais recente feito pelo governo para contemplar o partido seria uma separação do Ministério do Desenvolvimento Social.
Com isso, as áreas ligadas à assistência social ficariam com o PP, em uma pasta de Ação Social, e as voltadas ao combate à fome e que incluem o Bolsa Família seriam mantidas com o ministro Wellington Dias.
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