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Descrição de chapéu CPI da Covid

Pazuello diz que Nísia foi aposta sua e diz estar feliz que tenha virado ministra da Saúde

Criticado na pandemia, ex-ministro de Jair Bolsonaro também afirma que pasta é complexa

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Brasília

Ex-ministro da Saúde de Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) afirmou nesta segunda-feira (7) que a atual titular da pasta, Nísia Trindade, foi uma aposta sua, assim como o atual presidente da Fiocruz, Mario Moreira.

As declarações foram dadas durante sessão solene na Câmara em homenagem aos 70 anos do Ministério da Saúde e ao Dia Nacional da Vigilância Sanitária. Criticado por sua atuação na pandemia, Pazuello disse em seu discurso que o ministério é uma "máquina complexa".

Sem máscara, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello participa de ato em apoio a Bolsonaro neste domingo (23) com motociclistas no Rio de Janeiro
Sem máscara, ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello participa de motociata em apoio a Bolsonaro em maio de 2021 - Reprodução

"Nísia foi uma aposta minha, sendo mantida na Fiocruz na época, e fico muito feliz que tenha sido alçada ao cargo de ministério. A Nísia ao ministério e o Mario, a presidente da Fiocruz. São quadros excepcionais e precisam realmente ser prestigiados", afirmou Pazuello, que é pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Pazuello também disse que o SUS (Sistema Único de Saúde) é exemplo para o mundo. "Foi a base da defesa durante os momentos mais difíceis que nós passamos nos últimos anos. Foi testado, foi balançado e funcionou muito bem", afirmou.

Ao longo dos dez meses em que ficou à frente da Saúde, Pazuello se envolveu várias controvérsias. Em março de 2021, prometeu a um grupo de intermediadores comprar 30 milhões de doses da vacina chinesa Coronavac por quase o triplo do preço negociado pelo Instituto Butantan.

Logo que assumiu, o general liberou cloroquina para todos os pacientes de Covid-19. Além disso, ao longo de 2020 o ministério ignorou ao menos dez emails da Pfizer para negociar vacinas com o governo. Ele também foi acusado pela crise de falta de oxigênio em Manaus, em janeiro de 2021.

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