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Região onde agente da Rota morreu só perde para capital em PMs feridos

Militares morreram mais e mataram mais no primeiro semestre da gestão Tarcísio em SP

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São Paulo

A regional da polícia de São Paulo que atende o Guarujá , alvo da operação policial após a morte de um agente da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), é um dos principais focos de tensão com o crime no estado e só perde em número policiais militares feridos para a capital paulista.

A área também registra a terceira maior quantidade de mortes e feridos por PMs, ficando atrás apenas da capital e da Grande SP.

Os dados incluem ocorrências envolvendo tanto PMs em serviço quanto de folga no primeiro semestre deste ano.

Policiais militares durante operação após morte de agente da Rota em Guarulhos
Policiais militares durante operação após morte de agente da Rota em Guarulhos - Danilo Verpa/Folhapress

A região do Deinter 6 engloba Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente e 15 cidades do interior. A Baixada Santista é foco constante de tensão entre a polícia e o crime organizado.

No primeiro semestre, segundo dados da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública), foram nove casos de PMs feridos, de um total de 68 no estado. Mas, segundo as estatísticas oficiais, nenhuma das 11 mortes de militares no estado no período ocorreu na área.

O perímetro da Baixada e cidades do Deinter 6 também registrou 18 mortos e 23 feridos por policiais militares.

Só na operação em reação ao assassinato do PM Patrick Bastos Reis, na quinta-feira (27), porém, já foram confirmadas mais 14 mortes de suspeitos por policiais, o que fará com que os óbitos ultrapassem 30 casos.

A reportagem apurou que deputados estaduais da bancada da bala já vinham reclamando da situação enfrentada por policiais no litoral.

A situação, porém, reflete a realidade estadual. De acordo com as estatísticas da SSP, houve aumento de PMs mortos e feridos neste ano no estado. Na comparação entre o primeiro semestre de 2022 e 2023, os mortos agentes da corporação mortos passaram de 10 para 11. Já os feridos saíram de 58 para 68.

Os policiais militares também mataram mais neste ano no estado. Os mortos por PMs em serviço e de folga passaram de 181 para 201, contando o primeiro semestre.

O cenário de aumentos acontece durante a primeira gestão da SSP por um policial militar, Guilherme Derrite (PL), que adota uma política linha-dura e é da linha dos bolsonaristas raiz.

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