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Governo reestrutura conselho do Iphan esvaziado por Bolsonaro

Conselho consultivo terá 30 membros, sete a mais que na gestão anterior; 15 deles serão da sociedade civil

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Brasília

O governo Lula oficializou nesta quinta-feira (31) a reestruturação do conselho consultivo do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), ampliando de 23 para 30 o número de membros e dando 15 assentos a representantes da sociedade civil com conhecimento na área de atuação do órgão.

Centro Cultural Paço Imperial, no Rio de Janeiro, vinculado ao Iphan
Centro Cultural Paço Imperial, no Rio de Janeiro, vinculado ao Iphan - Alexandre Macieira/Riotur

O conselho consultivo do Iphan é responsável por opinar sobre questões relacionadas ao patrimônio cultural, tombamento de bens culturais materiais e registro de bens culturais imateriais, além de dar aval à saída temporária do país de bens acautelados pela União.

Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o órgão ficou quase dois anos sem se reunir. O decreto de reestruturação determina que o conselho se reunirá quatro vezes ao ano. Há ainda possibilidade de convocação extraordinária, desde que por solicitação de pelo menos metade dos integrantes.

Até outubro de 2022, o conselho tinha 23 integrantes: o presidente do Iphan, 5 representantes de órgãos do governo federal, 4 de entidades profissionais e 13 profissionais com experiência em áreas relacionadas ao patrimônio cultural.

O novo decreto prevê participação do presidente do Iphan, 9 representantes de órgãos do governo federal (dos ministérios das Cidades, Cultura, Educação, Igualdade Racial, Meio Ambiente, Povos Indígenas, Turismo, Fundação Palmares e Instituto Brasileiro de Museus).

Entidades profissionais terão cinco assentos, indicados por Associação Brasileira de Antropologia, Associação Nacional de História, Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, Instituto de Arquitetos do Brasil e Sociedade de Arqueologia Brasileira. A sociedade civil terá mais 15 assentos.

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