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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Relator da LDO diz ter dó de Haddad por meta de déficit zero em 2024

Em audiência na Alerj, Danilo Forte disse que objetivo é quase impossível diante da conjuntura econômica difícil

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Brasília

Relator da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o deputado federal Danilo Forte (União Brasil-CE) afirmou nesta sexta-feira (15) ter "dó" do ministro Fernando Haddad (Fazenda) por estabelecer meta de déficit zero em 2024 diante da "quantidade enorme de gastos públicos" que o país tem.

Forte participou de audiência na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) que contou com a presença do líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes.

Deputado federal Danilo Forte, relator da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), em entrevista à Folha
Deputado federal Danilo Forte, relator da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), em entrevista à Folha - Pedro Ladeira/Folhapress

No encontro, Forte reclamou da desarrumação das contas públicas e disse que, a cada dia que passa, fica mais "imensurável".

"Inevitavelmente você não tem como fechar uma meta fiscal quando a base dessa meta fiscal não se compõe com clareza e com segurança", disse. "Se você tiver uma receita e todo mês vier uma despesa diferente, você vai ter problema lá na frente."

O relator da LDO disse estar visitando estados para mobilizar a sociedade contra "essa postura muitas vezes equivocada" do governo.

"Porque a coisa mais fácil do mundo é o Poder Executivo mandar um projeto de lei para o Congresso Nacional para aumentar imposto. Só que a sacrificada é a população que fica embaixo, sustentando tudo isso", afirmou. "E nós não temos mais condição de sustentar."

"Estamos chegando em um momento difícil de solvência, até do ponto de vista fiscal. Essa semana, numa conversa, eu disse: 'uma pessoa que tenho dó no Brasil hoje é do Haddad'. Porque [ele] faz discurso tanto tempo de meta fiscal zero, mas todo mundo sabe que é quase impossível meta fiscal zero diante já de uma situação de conjuntura econômica difícil que nós estamos vivendo, e ainda mais com essa quantidade enorme de gastos públicos que todo dia chegam na conta da gente."

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