Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel
Descrição de chapéu Sabesp

Comissão da Câmara de SP deve sugerir criação de empresa municipal em reação à venda da Sabesp

Vereadores dizem que não há diálogo com governo Tarcísio; capital responde por 45% do faturamento da empresa

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

A comissão que estuda a privatização da Sabesp na Câmara Municipal de São Paulo hoje tende a recomendar em seu relatório final a criação de uma agência municipal de saneamento básico que forneça os serviços que atualmente são da estatal.

A ideia coloca em risco o projeto de Tarcísio de Freitas (Republicanos) de desestatizar a empresa, dado que a capital responde por 45% do faturamento da Sabesp. O relatório deve ser concluído no primeiro trimestre de 2024.

Estação de tratamento de água da Sabesp, em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo
Estação de tratamento de água da Sabesp, em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo - Gabriel Cabral-26.jul.2019/Folhapress

Os vereadores de São Paulo têm como referência um artigo da lei municipal que, em 2009, autorizou o acordo entre a Prefeitura de São Paulo e a Sabesp. Ele diz que a relação contratual entre o município e a Sabesp está extinta caso o governo de São Paulo passe o comando da empresa para a iniciativa privada.

O presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil), já levantou a possibilidade de criação de uma agência municipal anteriormente, e a Câmara já conta com um projeto de lei que propõe a criação da Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento) com o objetivo de "planejar, executar e operar os serviços públicos de água e esgotos sanitários no município de São Paulo, caso o estado de São Paulo transfira o controle acionário da Sabesp à iniciativa privada", de autoria de Helio Rodrigues (PT).

O posicionamento hoje é compartilhado pela cúpula da comissão: Sidney Cruz (Solidariedade), presidente, Isac Félix (PL), vice-presidente, e Rubinho Nunes (União), relator.

"Não houve diálogo entre o governo e a Câmara, tampouco a participação do município em todo o processo. O ambiente na Câmara é contrário à continuidade no contrato da Sabesp hoje", diz Rubinho Nunes. Isac Félix disse a Arthur Lima, secretário da Casa Civil de Tarcísio, que a Câmara "não pode ser atropelada".

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.