A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) publicará na segunda-feira (18) sentença sobre um caso ocorrido na Colômbia parecido com o da "Abin paralela" brasileira.
A acusação é de uso clandestino de serviços de inteligência por órgão estatais desde os anos 1990 para monitorar opositores, juízes da Corte Suprema, políticos, jornalistas e, mais especificamente, membros do Coletivo de Advogados José Alvear Restrepo (Cajar), organização de advogados dedicada à defesa dos direitos humanos.
Participou do julgamento o brasileiro Rodrigo Mudrovitsch, atual vice-presidente da CIDH.
O caso será um marco na jurisprudência da corte, por ser a primeira vez que um tribunal internacional julga um país pelo uso político de atividades de inteligência contra adversários.
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