O piloto do Pati (Programa de Aceleração do Turismo Internacional), executado pela Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), recebeu 120 propostas de novos voos ou aumento de frequência de voos existentes apresentadas na maioria por companhias aéreas e aeroportos.
O programa prevê parcerias público-privadas com companhias aéreas e aeroportos para ampliar o número de voos internacionais com destino ao Brasil. A primeira edição tem previsão de investimento de ao menos R$ 7 milhões. Metade do valor é de recursos públicos.
Das 120 novas rotas propostas, 64 serão habilitadas. O relatório de análises preliminares da comissão que avalia o Pati foi publicado nesta sexta-feira (24) no Diário Oficial.
"Esse primeiro edital foi um projeto-piloto, para testar a aderência do mercado à nova ferramenta da Embratur", diz o presidente da agência, Marcelo Freixo. "O resultado foi dentro das expectativas, um grande adesão das companhias aéreas e aeroportos, o que demonstra que é essa uma ferramenta eficaz para ampliar nossa conectividade aérea."
O edital do Pati buscava que companhias aéreas e aeroportos —em parceria com as aéreas— apresentassem propostas de investimento em promoção dos novos voos, como campanhas publicitárias no país de origem e realização de viagens promocionais com jornalistas, influenciadores digitais e operadores de turismo estrangeiros no destino dos voos.
Em contrapartida, a Embratur, com recursos do FNAC (Fundo Nacional de Aviação Civil), vai custear parte das ações de promoção destas novas rotas aéreas. A agência vai oferecer R$ 40 por assento em novo voo que pouse no Brasil de 27 de outubro de 2024 a 29 de março de 2025.
O edital também estabelece critérios que privilegiam voos que decolem de "mercados estratégicos", por enviarem uma grande quantidade de turistas para o Brasil ou por serem grandes emissores internacionais, ainda que não tenham atualmente grande relevância para o turismo brasileiro — caso de Alemanha e China, que são segundo e terceiro maiores emissores de turistas no mundo, mas que aparecem na 8ª e 20ª posição entre os que mais visitam o Brasil.
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