A gestão Ricardo Nunes (MDB) avalia requisitar administrativamente a embarcação que foi adquirida pela Transwolff, empresa de ônibus investigada por suposta ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital), para operar o transporte aquático na represa Billings, na zona sul de São Paulo.

Dessa forma, a prefeitura ressarciria a empresa e assumiria a operação definitivamente, sem qualquer participação da Transwolff, que está sob intervenção municipal desde abril.

Envolvidos na operação dizem que instrumento similar foi usado pela gestão municipal durante a greve dos caminhoneiros, em 2018, quando Bruno Covas (PSDB) publicou decreto que autorizava a prefeitura a apreender gasolina estocada em postos privados, caso necessário.

Na terça-feira (7) a prefeitura assinou um convênio que autoriza a SPTrans a operar o serviço. A gestão municipal também fez contratações de funcionários para o chamado Aquático-SP.

O transporte aquático foi inaugurado nesta segunda-feira (13). A primeira viagem foi feita pelo emedebista, acompanhado de vereadores. Os adesivos com a marca Transwolff que adornavam os barcos foram todos retirados.