Natural de Americana (SP), a marca de sucos Mitto vem despertando curiosidade na internet —sobretudo entre simpatizantes de Jair Bolsonaro.
Conhecido entre seus admiradores pela alcunha de "Mito", o presidente está sendo lembrado de forma bem-humorada por internautas que publicam fotos em redes sociais ao lado das embalagens dos sucos.
Alguns deles, mais ácidos, fazem alusão às frutas que ficaram famosas e que remetem a polêmicas associadas ao atual governo.
Um deles é o caso do açaí da Wal, revelado pela Folha no ano passado. A reportagem mostrou que o então presidenciável usava dinheiro da Câmara dos Deputados para pagar o salário de uma funcionária de gabinete que vendia açaí na praia onde o deputado tem casa de veraneio, em Angra dos Reis (RJ).
Outro é o episódio do motorista 'laranja' e ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj, Fabrício Queiroz.
O caso veio à tona em dezembro do ano passado, quando o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou "movimentações atípicas" de R$ 1,2 milhão em sua conta, entre 2016 e 2017 —valores incompatíveis com seus rendimentos mensais, de acordo com o Ministério Público.
Onda saudável
A Mitto Sucos foi fundada em 2002 em Americana, no interior de São Paulo, na esteira de um mercado crescente de consumidores a procura de produtos saudáveis.
Com aposta no segmento de bebidas integrais sem adição de açúcar, água ou aromatizantes, a marca tem até hoje como carro-chefe o sabor uva —que corresponde a 50% do volume comercializado.
Entre os rótulos oferecidos, há também opções como maçã, goiaba, manga, tangerina, maracujá, caju, laranja e açaí.
Procurada, a empresa não quis dar entrevista.
Leia a coluna na íntegra aqui.
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