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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Administradores de grupos de caminhoneiros excluem quem pede intervenção militar

Categoria de motoristas está dividida e se comunica em pelo menos 20 grupos de Whatsapp

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São Paulo

Com mais de 2 mil celulares reunidos em cerca de 20 grupos, caminhoneiros insatisfeitos com a tabela do frete publicada divulgada na quinta (18) pela ANTT precisaram se organizar.

Administradores tentaram excluir quem falasse sobre intervenção militar e pediram placa dos caminhões dos novos integrantes.

A categoria está dividida. Uma parte quer aguardar a reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, na esperança de que serão todos agraciados com medidas mais brandas. Motoristas petistas e bolsonaristas duelavam em mensagens de voz. 

Lideranças do movimento de 2018 perderam destaque. No caos do WhatsApp, agora surge o caminhoneiro Marconi entre os que resistem a negociar.

Nas conversas pelo WhatsApp, uma ala dos caminhoneiros rechaça o diálogo com o governo, alegando que Brasília só quer ganhar tempo. Essa parcela vê com descrédito lideranças que tentam negociar. "Vamos aguardar a resposta parando o asfalto", diziam muitos deles.

Outra ala reluta à paralisação porque avalia que o governo terá uma definição na reunião marcada para esta semana entre motoristas autônomos e Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura.

Os aúdios trocados entre caminhoneiros também mostram muita divisão política, porque motoristas favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro temem que uma nova crise nas estradas atrapalhe o governo.

"A polarização da categoria se formalizou por política de A ou B. Uns dizem que se parar é porque somos contra Bolsonaro e porque somos comunistas. Não estou contra o governo, só quero que ele resolva. Estamos aqui para cobrar", diz Alberto Ferreira, conhecido como Betinho.

Leia a coluna completa aqui.

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