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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Recuo de Bolsonaro em indicações da Anac pode atrasar concessão de aeroportos

Aprovação da entrada de novas empresas aéreas também passam pela diretoria da agência

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São Paulo

A oscilação de Bolsonaro na indicação de nomes para as duas vagas na diretoria da Anac pode comprometer o ritmo das próximas rodadas de concessões de aeroportos. Em 24 horas, o presidente apontou dois nomes, retirou um deles, colocou outro e, por fim, retirou os dois. Na agência, os envolvidos no trabalho se assustaram porque o rito da concessão é longo e passa por reuniões da diretoria. Se a indefinição se prolongar, o desfalque no quórum pode atrasar o processo.

Cadeira Outras questões, como a aprovação da entrada de novas empresas aéreas, a exemplo das companhias de baixo custo que estão chegando, também passam pela diretoria. Em março do ano que vem saem da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) o presidente e mais um diretor.   

Memória O enredo lembrou o movimento feito por Bolsonaro há poucos meses nas nomeações para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), quando o presidente também apresentou os sucessores e depois recuou, prolongando um processo que travou grandes operações de fusões e aquisições. Diferentemente do Cade, no caso da Anac, os processos não travam pela falta de quórum, mas podem ter a velocidade comprometida. 

 
 

Asas No mercado de aviação e infraestrutura, a impressão que ficou é a de que Bolsonaro aceitou colocar as vagas da Anac na negociação com o Senado. Nesta sexta (4), executivos do setor diziam que o custo da campanha por Eduardo Bolsonaro na embaixada em Washington atingiu o setor.     

Ceús... Entre os nomes que caíram, o que mais se lamentou no mercado foi o de Ricardo Catanant, hoje superintendente de serviços aéreos da agência, um técnico conhecido no meio como privatista radical. 

...abertos Catanant atua nas negociações de acordos internacionais, frequência e abertura de mercado com outros países, como o céus abertos com os Estados Unidos. Agora está na Argentina com as equipes de Turismo e da SAC (Secretaria de Aviação Civil) para tratar de acordo com o país vizinho. 

Saúde Delboni Auriemo, Sérgio Franco e outros laboratórios da Dasa vão doar, juntos, mais de mil mamografias para mulheres atendidas pela ONG Américas Amigas, na campanha de combate ao câncer de mama do Outubro Rosa. 

Caça A Ambev vai buscar novos fornecedores na Feira do Empreendedor do Sebrae, na segunda-feira (7), em rodada de negócios. A cervejaria afirma estar de olho em quem faz gestão de resíduos, manutenção predial e limpeza e jardinagem.

Pedágio A Artesp (agência de transporte de SP) abre série de quatro audiências públicas no dia 21 sobre a concessão do lote de rodovias do litoral paulista com obras que levarão duplicação e pedágio no acesso a praias como Maresias e Juqueí. 

Vamos a la playa Aprovação do lote de concessão, antecipada pela coluna em agosto, abrange 230 quilômetros, incluindo trechos de Mogi-Bertioga (SP 098), Pedro Eroles (SP 088) e Padre Manoel da Nóbrega (SP 055). 

Câmbio Cresce a disputa no mercado de remessas internacionais. A Cotação lança, no dia 14, seu serviço pela internet sem tarifas para transferências em dólar e euro de até US$ 100 mil ou o equivalente na moeda europeia. Vale para pessoa física e tem 24 horas para completar a operação. 

Relógio A concorrente multinacional e digital TransferWise cobra, em média 1,5% do valor enviado e também pode fazer em 24 horas. 

Viagem Os bancos correm. Santander e Bradesco não cobram seus clientes pelo serviço online para até US$ 10 mil. Santander envia euros e libras no mesmo dia, valor em dólar leva no máximo dois dias úteis. No Itaú, há remessas por até R$ 115 e em 24 horas.

MapaA busca das empresas por crédito subiu 6,2% em agosto ante mesmo período de 2018, segundo a Serasa Experian. Nordeste teve maior alta, de 9,5%. No acumulado do ano, Centro-Oeste teve variação superior, com mais de 5%, atribuída, pelo birô de crédito, ao agronegócio.

com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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