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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Mercado de diagnósticos deve sentir impacto da venda de autoteste para Covid

Liberação do novo modelo no mercado pode diminuir procura pelo serviço em laboratórios e farmácias

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São Paulo

O mercado de diagnósticos deve sentir o impacto que a autorização da venda de autotestes para Covid-19 no Brasil pode causar em seus negócios. A liberação do novo modelo, que é aplicado pelo próprio consumidor e deve ter um preço abaixo do praticado atualmente, pode diminuir a procura pelo serviço de testagem em laboratórios e farmácias.

​No último mês, as empresas viram a demanda por exames explodir diante do avanço da variante ômicron e chegaram a registrar falta do produto.

Até este domingo (6), a Anvisa já havia recebido pelo menos 33 pedidos de fornecedores para registrarem seus autotestes, etapa necessária para a comercialização. Os dados são apresentados com 24 horas de atraso no painel que monitora a entrada de novas solicitações —e, portanto, o número pode ser maior.

Autotestes para Covid-19 na França - Damien Meyer/AFP

As operadoras de planos de saúde, que são obrigadas a cobrir três tipos de exames para Covid, também podem sentir os efeitos da chegada dos autotestes ao mercado.

Desde o início da pandemia até outubro de 2021, as operadoras já haviam coberto quase 11,6 milhões de testes de Covid, segundo os dados mais recentes da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) coletados pela Abramge, que reúne operadoras do setor.

Do total, cerca de 10 milhões foram do tipo RT-PCR, padrão-ouro para o diagnóstico da Covid, incorporado ainda em 2020 ao rol de cobertura dos planos de saúde. Os demais correspondem a exames de anticorpos.

Mais recentemente, em janeiro, a ANS também incorporou testes rápidos à obrigatoriedade. Os planos têm cerca de 49 milhões de beneficiários.


com Andressa Motter e Ana Paula Branco

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