O grupo espanhol Aena, que deve ser o único interessado no leilão de Congonhas, já administra no Brasil aeroportos como os de Recife e Maceió, entre outros terminais menores que assumiu na 5ª rodada de concessões em 2019.
No último ranking de avaliação dos passageiros elaborado pelo Ministério da Infraestrutura, Recife aparece como o segundo pior avaliado, atrás de Belém. O terminal de Maceió, de porte menor, está na outra ponta, em terceiro entre os melhores do país.
Na Europa, a Aena é operadora do aeroporto de Madri-Barajas, um dos principais do continente.
A Aena Brasil afirma que as pesquisas do ranking foram realizadas no quarto trimestre de 2021, quando o aeroporto de Recife foi comparado com outros terminais que já haviam passado por reformas.
As obras estruturais no aeroporto de Recife começaram em janeiro deste ano, com investimentos de R$ 1,4 bilhão, segundo a companhia.
"Mesmo com os inconvenientes gerados pelas obras e com estruturas ainda não reformadas, o Aeroporto do Recife tem superado os padrões estabelecidos pela Anac em pesquisas de satisfação do público, incluindo a avaliação em categorias como conforto, limpeza e tempo de fila", diz a Aena em nota.
Segundo a empresa, o único critério em que o terminal não superou a meta da Anac foi o de variedade comercial, devido ao fechamento de alguns espaços por causa das obras. "A Aena Brasil está trabalhando muito para oferecer um número maior e mais diversificado de opções comerciais aos seus usuários, divulgando as oportunidades de espaços comerciais e captando novos parceiros", afirma a empresa.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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