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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu indústria

Governo gaúcho quer hidrogênio até em caminhão

Projeto prevê mudança na indústria para emitir menos poluentes

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Rio de Janeiro

O governo gaúcho quer impulsionar o uso de hidrogênio como insumo de fábricas e até como combustível de caminhões.

Segundo o secretário-chefe da Casa Civil do estado, Artur Lemos, a ideia é, em um primeiro momento, substituir os gases nas refinarias [por hidrogênio]. Também passaria a ser utilizado na produção do metanol e de fertilizantes.

Para a década de 2030, o governo estima que o insumo deve abastecer veículos para o transporte rodoviário de carga, deixando de lado o diesel.

"Esse é o mais complexo, porque eu tenho que mudar toda a situação de infraestrutura logística de abastecimento", disse Lemos à coluna.

De acordo com o secretário, essa mudança deve ser feita aos poucos, dos setores menos complexos àqueles que demandam mais esforços.

Imagem aérea de caminhões em um posto de gasolina
Caminhões parados em posto na rodovia Presidente Dutra, em São Paulo - Mathilde Missioneiro - 26.nov.20/Folhapress

Para isso, o governo gaúcho contratou a consultoria da empresa americana McKinsey & Company para elaborar um estudo, que deve ser divulgado em janeiro, sobre a inserção do hidrogênio na matriz energética.

O objetivo é tornar o Rio Grande do Sul, que tem como meta neutralizar o carbono local até 2050, autossustentável em energia e elevar a contribuição do estado no SIN (Sistema Interligado Nacional).

A iniciativa acontece no momento em que a indústria pressiona o presidente eleito, Lula, para recuperar a competitividade do setor, que foi abalada durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Entre as demandas, o segmento pede a aprovação de um marco legal para o uso do hidrogênio como insumo da indústria —que consideram ser menos poluente e mais eficiente. Além disso, querem uma nova norma para o mercado de carbono e compensação àqueles que investem em energia limpa.

Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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