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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Enfermeiros preparam novo ato no Rio após acordo frustrado com hospitais

Manifestação foi marcada para sexta (17), no centro da capital fluminense

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São Paulo

Enquanto não se resolve o impasse do piso salarial da enfermagem, lideranças sindicais da categoria no Rio de Janeiro decidiram fazer uma nova manifestação nesta sexta-feira (17) em frente ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, no centro da capital fluminense.

O ato acontece depois de uma tentativa frustrada de conciliação entre o município do Rio, as instituições de saúde privada cariocas e os enfermeiros no TRT-RJ na última segunda (13) para decidir os rumos da greve deflagrada pela categoria na semana passada.

Segundo o órgão, as partes não chegaram a um acordo e, por isso, uma nova audiência foi marcada para a próxima sexta.

O desembargador Cesar Marques Carvalho, presidente do TRT-RJ, determinou que durante esta semana pelo menos 60% do pessoal necessário ao atendimento dos serviços essenciais por plantão esteja trabalhando, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

De acordo com Líbia Bellusci, do Sindenfrj (Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro), os trabalhadores pediam 50% dos profissionais liberados para fazer greve.

Enfermeira cuida de indígena yanomami de 20 anos internado com malária no Hospital Geral de Roraima em Boa Vista
Enfermeira cuida de indígena yanomami de 20 anos internado com malária no Hospital Geral de Roraima em Boa Vista - Lalo de Almeida - 1.fev.23/Folhapress

Nos últimos meses, as lideranças sindicais da enfermagem já fizeram outras paralisações e atos em vários estados para cobrar a implementação do novo piso salarial. A medida foi sancionada em agosto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e suspenso pelo STF no mês seguinte.

O Congresso promulgou em dezembro uma PEC que destravou recursos do superávit de fundos públicos para bancar a medida. Mas as instituições de saúde afirmam que ainda não há fontes de custeios perenes para solucionar o problema.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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