Painel S.A.

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel S.A.
Descrição de chapéu alimentação

Libera-geral de maquininhas de vale-refeição gera economia de R$ 5 bilhões

Pesquisa mostra que a interoperabilidade das maquininhas que aceitam vale-refeição e alimentação vai dar fôlego ao caixa de bares e restaurantes

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O fim da exclusividade das maquininhas que aceitam vale-refeição e alimentação vai gerar uma economia de R$ 5,2 bilhões aos bares e restaurantes, segundo pesquisa da LCA encomendada pelo iFood. Hoje, cada equipamento só opera com um tipo de tíquete.

Neste momento, o Congresso discute a regulamentação da chamada interoperabilidade das maquininhas, em que os sistemas são compartilhados e aceitam vouchers de qualquer empresa.

Favorável à abertura do mercado, o iFood é uma das empresas que disputam um cabo de guerra com companhias como a Alelo, Ticket e Sodexo, que operam com sistemas próprios.

A lei do vale-refeição está em discussão no Congresso
A lei do vale-refeição está em discussão no Congresso - Gabriel Cabral/Folhapress

A economia bilionária corresponde ao valor que os restaurantes deixariam de pagar para receber pagamentos usando vale-refeição e alimentação pelas maquininhas das bandeiras tradicionais.

Hoje, essa taxa varia entre 7% e 13%, porém, com os sistemas compartilhados, as taxas devem cair para 2% —as mesmas praticadas por operadoras de cartão de crédito e débito.

Outro ponto que está em discussão no Congresso é a portabilidade dos vales, direito concedido pela lei ao trabalhador de escolher qual bandeira do tíquete quer usar.

A pesquisa da LCA mostra que 81% dos entrevistados desejam escolher a própria bandeira e 36% querem mudar a companhia do vale.

Conforme mostrou o Painel S.A., as gigantes do ramo tentam, por meio de emendas junto a deputados federais, modificar alguns pontos da legislação. Entre outros temas, elas querem manter com as empresas o direito de escolher o fornecedor do cartão dos funcionários.

Elas entendem que com maior volume de pessoas, as companhias conseguem melhores condições de pagamento e benefícios.

Essas mudanças legais deveriam ter sido regulamentadas em maio, o que não ocorreu. Por isso, o governo Lula editou uma medida provisória ampliando o período de regulamentação do texto para maio de 2024.

Com Diego Felix

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.