Os serviços em torno do Airbnb movimentaram US$ 5,2 bilhões na economia brasileira (R$ 27,3 bilhões) no ano passado e a cidade de São Paulo liderou como polo de atração turística com 11,3% de participação, o equivalente a US$ 662 milhões (R$ 3,1 bilhões).
Os dados são de um estudo da consultoria Oxford Economics, que avaliou os impactos da plataforma de hospedagem em algumas regiões do país. No cálculo constam despesas com restaurantes, compras, entretenimento e transporte —gastos com hospedagem não foram considerados.
Segundo a empresa, é a primeira vez que o Airbnb avalia seu impacto econômico em grandes centros do país.
"Os números confirmaram nossas percepções sobre como o Airbnb foi importante para a recuperação do turismo após a pandemia", diz Fiamma Zarife, diretora-geral do Airbnb na América do Sul.
A pesquisa mostrou ainda que as mulheres representaram mais da metade (53%) dos anfitriões em São Paulo. Na avaliação de Zarife, isso revela como a pandemia afetou a carreira profissional desse grupo, que viu no aplicativo uma forma de ganhar dinheiro.
A grande maioria dos hóspedes foi de brasileiros. No país, somente 18% eram estrangeiros, índice que, na capital paulista, foi de 24%.
Com Diego Felix
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