Derrotadas na Reforma Tributária, as montadoras das regiões Sul e Sudeste agora podem se beneficiar com um projeto de lei que lhe garante benefícios do regime automotivo mantido para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste —atualmente, isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
Para o deputado Geraldo Mendes (União-PR), autor do projeto, com a isenção os veículos terão redução nos preços finais e a indústria será impulsionada com a entrada de capital privado.
Ao longo das discussões da Reforma Tributária, montadoras como GM, Volkswagen e Toyota criticaram publicamente os benefícios recebidos pela Stellantis, Caoa e HPE (Mitsubishi) no eixo Norte-Nordeste.
A disputa se acirrou após o Senado estender as isenções do setor até 2032 e incluir a produção de carros flex na lista de veículos com isenção tributária, não apenas híbridos ou elétricos —como funcionava com o programa de benefícios anteriormente.
Mendes afirma que o projeto vai criar "condições mais isonômicas" na indústria e fazer com que as empresas sejam tributadas de "forma mais benéfica".
Com Diego Felix
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