A diretoria executiva dos Correios aprovou uma proposta de revisão de políticas internas para reduzir casos de assédio, discriminação, violência de gênero e ampliar o respeito aos mais velhos.
O documento propõe diretrizes a serem seguidas por todos os os funcionários, passando por concursados até órgãos colegiados estatutários, estagiários, jovens aprendizes, franqueados e até prestadores de serviço.
A proposta ainda precisa ser submetida ao conselho de administração da estatal antes de ser implementada.
A medida faz parte de uma iniciativa adotada pelo presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.
"Ao chegar aos Correios, me deparei com várias denúncias de assédio. Desde então, nossa gestão vem tomando diversas medidas para tornar a estatal um local livre de preconceitos", afirma Santos.
A nova política prevê agilidade na condução de investigações de denúncias de racismo, assédio, violência, LGBTfobia e outros times de violações de direitos humanos.
Os funcionários também serão treinados sobre esses temas e participarão de ações inclusivas para sensibilização e identificação de "condutas inconscientes" [quando o preconceito existe, mas a pessoa não se dá conta].
A estatal pretende criar canais específicos de denúncia e afirma que será garantida confidencialidade e proteção à vítima durante todo o processo.
Além disso, o ambiente de trabalho será constantemente monitorado com o objetivo de diminuir potenciais conflitos.
O texto foi articulado ao longo de 2023. Participaram da elaboração do projeto grupos de diversidade criados nas 28 superintendências estaduais.
Com Diego Felix
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.