A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), através do seu novo presidente, Josué Gomes da Silva, está se reposicionando no seu papel de entidade de classe do setor industrial mais rico do país e na sua postura diante dos desafios sociais. Está mergulhando num novo cenário de protagonismo em que aposta no diálogo com academia, sociedade, lideranças e setores organizados da população.
Como passo inicial desse processo, o presidente convidou para pilotar o Conselho Superior de Economia Criativa da entidade o apresentador e comunicador Luciano Huck.
Huck mobilizou atores das mais diferentes áreas, como artes visuais, moda e gastronomia, movimentos de favela, dramaturgia, startups. São setores que dialogam com uma agenda pública para as cidades através dos impactos que a economia criativa gera.
Existem várias interpretações sobre o que seja economia criativa. Vou ficar com a da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), que a define como "um conjunto de atividades econômicas baseadas no conhecimento com uma dimensão de desenvolvimento e ligações transversais a níveis macro e micro à economia global".
Nomes de especialistas compõem o conselho, dando legitimidade e força. A potência está na sua diversidade, no diálogo entre várias linguagens.
Na presidência, o apresentador Luciano Huck. Como vice-presidentes: Elizabeth Machado (MAM) e Paulo Hartung (ex-governador do Espírito Santo). Outros membros são Preto Zezé (Cufa), Adriana Barbosa (Freira Preta), Alan Adler (IMM Esporte e Entretenimento), Alexandre Birman (Arezzo), Alê Youssef (Studio SP e ex-secretário de Cultura de São Paulo), Antonio Fagundes (ator), Elisabetta Maria Simona Zenatti (Netflix), Fabio Coelho (Google), Fernanda Feitosa (SPArt), Konrad Dantas (Kondzilla Records e Kondzilla Filmes), Laís Bodanzky (diretora, produtora e roteirista), apenas para citar alguns.
O foco é produzir uma agenda que gere impacto social, que condense conhecimento, dados e inteligências para influenciar a gestão pública e a iniciativa privada, que busque respostas para perguntas como: qual o tamanho da economia criativa? O que mudou nesse setor durante e depois da pandemia? Que dados existem ou que ainda faltam sobre essa área?
Nesse reposicionamento, a Fiesp assume um papel importante, através desse conselho, sinalizando para uma gestão em sintonia com as demandas existentes na sociedade e com as inovações, com poder de mobilizar e convocar as melhores mentes e protagonistas das agendas da economia criativa brasileira.
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