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Jornalista e autor de "Escola Brasileira de Futebol". Cobriu sete Copas e nove finais de Champions.

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Grupo do Brasil na Copa do Mundo é o mais difícil

Desafio é semelhante ao da Argentina, que não terá vida fácil

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O Brasil enfrentou a Suíça duas vezes em Copas do Mundo e não venceu nenhuma. Era o ferrolho do técnico austríaco Karl Rappan, em 1950, no Pacaembu, de empate por 2 a 2, e o suado 1 a 1 em Rostov-do-Don. Gol suíço de Zuber, falha de marcação na bola parada do time de Tite.

Lembrança importante, porque o Brasil de Tite sofreu apenas 17 gols em 45 partidas depois da Copa, mas 11 foram de bola parada.

A chave do Brasil era a única que poderia ser repetida de toda a história das Copas, se tivesse sérvios e costa-riquenhos. Começou a acontecer com a vinda da Sérvia, para ser a adversária da estreia da seleção brasileira. Mas veio Camarões, também time chato, com Choupo-Moting, do Bayern, e Ekambi, do Lyon.

Brasil sofreu para empatar com a Suíça em 2018 - Joe Klamar - 17.jun.18/AFP

Os sérvios estão mais fortes do que os croatas, vice-campeões de 2018. Venceram Portugal em Lisboa e empurraram o time de Cristiano Ronaldo para a repescagem. Hoje têm um ataque composto por Tadic e Vlahovic. Rival da seleção na Rússia e também na Copa de 1950, onde a chave também teve Suíça e Iugoslávia.

Para a Fifa, os sérvios são herdeiros dos iugoslavos, capital Belgrado e duas semifinais mundiais.

O grupo do Brasil é o mais difícil.

É parecido em dificuldade o da Argentina, não pela presença da Arábia Saudita, mas por México e Polônia. Os argentinos são favoritos, mas não terão vida simples.

Também está complicada a vida da Espanha, porque caiu com a Alemanha, do pote 2, e com o Japão, além da possibilidade da Costa Rica.

O desequilíbrio do sorteio se dá pela presença do dono da casa como cabeça de chave. Não muda nada quando a Copa acontece no Brasil, ou na Alemanha. Muda quando é na África do Sul ou no Qatar. Há 12 anos, a Fifa ainda mesclava o ranking com a tradição em Copas, e, mesmo assim, a França não foi liderou nenhuma chave.

Pareceu reequilibrar quando os franceses caíram no grupo da África do Sul. Surpreendentemente, os campeões do mundo de 1998 caíram na primeira fase, perderam a classificação para Uruguai e México.

Desta vez, a Holanda fez o equilíbrio caindo na chave A. O Senegal é a segunda força. Tem Mane, do Liverpool, Dia, do Villarreal, Koulibaly, do Napoli, Guedes, do PSG. Todos jogadores de Champions League.

Importante olhar para o roteiro, a tabela completa. A seleção pode enfrentar o Uruguai nas oitavas, Espanha ou Alemanha nas quartas, Argentina na semifinal.

Verdade que precisa dar tudo errado. Também é fato que ninguém foi campeão enfrentando campeões mundiais em todas as fases de mata-mata.

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