Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Polícia prende suspeito de matar e esquartejar corpo de Matheusa

Estudante foi morta em abril do ano passado na zona norte do Rio

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Marcela Lemos
Rio | UOL

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta terça-feira (28) um dos suspeitos de matar, esquartejar e carbonizar o corpo da estudante da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Matheus Passareli Simões Vieira, 21, conhecida como Matheusa.

O assassinato ocorreu em abril do ano passado no Morro do Dezoito, em Água Santa, na zona norte carioca.

Matheus Passareli, 21, conhecida como Matheusa, era modelo e estudante de artes visuais na Uerj
Matheus Passareli, 21, conhecida como Matheusa, era modelo e estudante de artes visuais na Uerj - Reprodução/Instagram

Manuel Avelino de Sousa Junior, conhecido como "Peida Voa", foi preso em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal da Capital pelo crime de homicídio e ocultação de cadáver. De acordo com a Polícia Civil, ele confessou o crime após ser levado para a delegacia.

Além dele, outras 50 pessoas foram detidas na Operação Cronos 2, que tem como objetivo cumprir mandados contra suspeitos de homicídios e feminicídios em 22 estados e no Distrito Federal.

Manuel Avelino também é conhecido na comunidade como "Cão Açougueiro" devido ao seu modo cruel de agir com as vítimas.
 
Em janeiro, a Polícia Civil concluiu que a estudante trans havia sido morta por traficantes no Morro do Dezoito após tentar tirar o fuzil de um deles enquanto era julgada por um "tribunal do crime".

"No inquérito, concluiu-se que Matheusa se desentendeu com os traficantes locais e tentou pegar a arma de um deles, sendo alvejada e seu corpo ocultado dentro da comunidade", afirmou a Polícia Civil em trecho do inquérito.

A estudante chegou na favela no dia 29 de abril, em surto, após deixar uma festa no bairro do Encantado, a quase 2 km da comunidade. Segundo a polícia, ela falava frases desconexas e estava sem roupa quando foi abordada por criminosos e levada para o alto da favela. Matheusa não soube explicar a eles o que fazia no local.

Dois traficantes suspeitos de ordenar que o corpo fosse incinerado chegaram a ter a prisão decretada pela Justiça: Genilson Pereira, conhecido como "GG", e Messias Texeira, chefe do tráfico do Morro do Dezoito.

Eles foram acusados de homicídio doloso e ocultação de cadáver. GG morreu em março durante confronto com a Polícia Militar em Água Santa.

De acordo com a polícia, Matheusa foi baleada, esquartejada e incinerada. Seu corpo não foi encontrado.

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