Nos Jardins, a rua Oscar Freire é conhecida por abrigar diversas lojas de grifes. Durante a quarentena, porém, com o comércio fechado, alguns estabelecimentos ali localizados optaram por colocar tapumes em suas vitrines com medo de vandalismo.
Entre as que adotaram a medida estão a joalheria H. Stern, lojas de roupas como Rosa Chá, Bobô, Lelis Blanc, Osklen, Dudalina e Calvin Klein, além das marca de calçados Schutz e Fiver, e a Paola Da Vinci, que vende artigos para bebês e crianças.
Em São Francisco, nos Estados Unidos, lojas de grife localizadas na rua também optaram por cercar suas unidades com tapumes, como medida de segurança, em meados de março.
De acordo com Rosangela Lyra, presidente da Associação Comercial dos Jardins, a medida foi uma recomendação da associação, que também orientou os lojistas a esvaziarem suas vitrines e, para aqueles que pudessem, também retirassem seus estoques.
Apesar de nenhuma marca ter tido problemas com assaltos na Oscar Freire, Lyra disse que a ideia é prevenir saques como os que aconteceram no Rio de Janeiro.
Na capital fluminense, uma unidade da Osklen, localizada na rua Maria Quitéria, foi invadida no início de abril por assaltantes que usavam máscaras cirúrgicas.
A empresa informou que estava sem estoque e que nenhuma mercadoria foi levada. Além disso, os produtos que estavam na vitrine foram recuperados.
Em São Paulo, tapumes também foram usados para isolar a praça do Pôr-do-Sol, na zona oeste, pela prefeitura, na última quinta-feira (9), após o local ter tido aglomeração de pessoas. A medida custou R$ 800 mil.
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