Descrição de chapéu transporte público

Relembre outros acidentes no metrô de SP

Em 2007, desmoronamento em canteiro de obras matou sete pessoas

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São Paulo

Uma cratera, provocada por um problema na obra da linha 6-laranja do metrô, se abriu no asfalto da marginal Tietê na manhã desta terça-feira (1º) na capital paulista, interditando uma das principais vias da cidade. Não é a primeira vez que construções do metrô de São Paulo provocam acidentes de grandes proporções.

Em janeiro de 2007, a parede de um dos túneis da linha 4-Amarela desabou e abriu uma cratera de 80 metros de diâmetro às margens da marginal Pinheiros, na zona oeste da capital. Sete pessoas morreram soterradas e mais de 70 casas foram interditadas.

Vista aérea mostra cratera que se abriu após desabamento das obras da linha 4-Amarela do metrô, em Pinheiros - 12/01/2007
Vista aérea mostra cratera que se abriu após desabamento das obras da linha 4-Amarela do metrô, em Pinheiros - Luiz Carlos Muraukas - 12.jan.2007/Folhapress

O desabamento soterrou um caminhão, matando o motorista que trabalhava na construção, e a cratera engoliu um micro-ônibus —o motorista, cobrador e dois passageiros que estavam no veículo, morreram. Dois pedestres que passavam pelo local também morreram.

Foram acusados de responsabilidade pelo acidente na obra 14 funcionários da linha-4 e do metrô, mas todos foram inocentados pela Justiça de São Paulo em 2016.

Dois anos antes da abertura da cratera, as obras da linha 4-Amarela já tinham provocado outros dois acidentes. Em um deles, um sobrado desabou sobre as obras de um túnel - outros quatro imóveis da área também foram afetados. No outro, a demolição de um imóvel desapropriado derrubo a parede de uma loja na rua Cásper Líbero, na região central.

Em 2014, um acidente nas obras da linha 17-ouro do monotrilho, na zona sul de São Paulo, também matou um operário e feriu outros dois. Uma viga de sustentação caiu de uma altura de 25 metros em uma esquina da avenida Washington Luís no fim da tarde de uma segunda-feira —as vias estavam abertas para a circulação de veículos na hora do acidente.

Em 2019, um equipamento do monotrilho da linha 15-prata do metrô se soltou, ficou pendurado a 15 metros de altura do solo e interrompeu a circulação de trens entre as estações São Lucas e Vila União, em São Paulo. O incidente provocou lentidão nos trens por mais de 24h.

Em outubro de 2021, um guindaste das obras de expansão do monotrilho, linha 15-prata, tombou na Vila Prudente, zona leste da capital. O tombamento ocorreu após o guindaste içar vigas do monotrilho.

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