Segundo turno das eleições terá passe livre em pelo menos 22 capitais

Rio Branco (AC) dará gratuidade apenas na volta para casa e Natal (RN) cobrará meia passagem

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São Paulo

Com a confirmação do prefeito Ricardo Nunes (MDB) de que haverá o passe livre no transporte público municipal de São Paulo no próximo domingo (30), no segundo turno das eleições 2022, já são pelo menos 22 capitais que oferecerão o benéficio ao eleitor.

Além da capital paulista, já estão confirmadas: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AM), Maceió (AL), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e Vitória (ES).

Fila de passageiros espera para entrar em ônibus no terminal
Com a confirmação do prefeito Ricardo Nunes, o transporte municipal será gratuito em São Paulo no próximo domingo (30), no segundo turno das eleições - Rivaldo Gomes - 9.set.22/Folhapress

Além dessas, Rio Branco (AC) anunciou que terá gratuidade apenas na viagem de volta para casa, para quem apresentar o comprovante de votação. Já Natal (RN) cobrará tarifa com valor reduzido. Em vez do valor normal de R$ 4, os cidadãos pagarão R$ 2.

Em Brasília (DF), o juiz Frederico Maroja de Medeiros, d o Tribunal de Justiça, decidiu nesta segunda-feira (24) obrigar o Governo do Distrito Federal a conceder gratuidade no transporte público no segundo turno da eleição, no próximo domingo (30).

O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse à Folha que ainda analisa a decisão para verificar se vai recorrer ou não.

Já Recife (PE) e Teresina (PI) ainda não confirmaram o passe livre.

A adesão em peso das capitais ao passe livre se deu após o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizar administrações municipais e concessionárias a fornecerem o transporte gratuitamente nas eleições, sem que os gestores ficassem sujeitos a acusações de crime eleitoral ou improbidade.

A ideia é garantir às pessoas condições para que exerçam o direito de votar —que, no Brasil, é também uma obrigação.

A abstenção no país é historicamente maior entre pessoas de menor renda e escolaridade, o que é creditado às dificuldades que elas enfrentam para chegarem aos locais de votação.

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