Descrição de chapéu mudança climática

Escritora Giovana Madalosso é a nova colunista da Folha

Ela passa a escrever semanalmente no site do jornal

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São Paulo

A escritora e roteirista Giovana Madalosso é a nova colunista da Folha. A sua estreia será nesta quinta-feira (12) e seus textos serão publicados semanalmente no site.

Autora dos livros "Tudo Pode Ser Roubado" e "Suíte Tóquio", ela é uma das idealizadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras, que já fotografou 2.250 escritoras em 50 cidades do Brasil e do mundo.

Outro trabalho foi o Memorial Inumeráveis, que durante a pandemia produziu centenas de obituários de vítimas da Covid-19. Os textos foram escritos por jornalistas, escritores e colaboradores do Brasil.

Escritora, roteirista e uma das idealizadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras
Escritora, roteirista e uma das idealizadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras - Jairo Goldfluss/Divulgação

Madalosso afirma que, como cronista, se interessa por todos os assuntos. Na avaliação dela, os últimos anos no Brasil mostram que "não tem como viver não politicamente".

"Na verdade, não se envolver com política é muito político", acrescenta a escritora, que afirma que suas colunas devem cruzar com temas relacionados à política.

Os leitores também devem esperar dela textos sobre mudança climática, feminismo e questões ligadas à cultura, como arte e literatura.

"Entendo que a questão climática vai castigar mais as mulheres, os negros e as minorias. Não dá para falarmos em feminismo sem cruzar com a questão climática, que é o palco onde todas as outras lutas vão se desenrolar", diz.

"O que eu leio e assisto acaba vazando para esses textos."

Acima de tudo, Madalosso pretende manter o que chama de "lugar do artista, do escritor e do cronista", que ela define como o ato de acordar, tomar café e pensar em um tema para ser abordado, mas algo muito pequeno, da vida cotidiana ou de esfera pessoal, acontecer e derrubar tudo aquilo por terra e mudar o assunto a ser escrito.

"Pretendo escrever sobre temas grandes, que têm urgência que a gente escreva a respeito porque acredito que é só na insistência dessas narrativas que conseguimos caminhar com as coisas. Mas também darei espaço para essas coisas pequenininhas de impasse que sejam possíveis enxergar", afirma ela.

Para Madalosso, a coluna é uma forma de manter o diálogo rápido com o leitor. Como escritora, ela costuma se dedicar por alguns anos a alguma obra para levar aos leitores e, enfim, ter uma resposta. "Esse trabalho de colunista permite uma troca semanal com o público que é muito estimulante para mim."

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