Duas pessoas morreram e uma ficou ferida na queda de um avião da Polícia Federal na tarde desta quarta (6) no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. As informações são do Corpo de Bombeiros.
Segundo a corporação, a aeronave chegou a decolar, perdeu altitude, caiu e pegou fogo. Os mortos foram identificados como os policiais federais Guilherme de Almeida Irber e José Moraes Neto.
Um terceiro tripulante, o mecânico de empresa terceirizada Walter Luís Martins, foi socorrido e encaminhado ao hospital João 23. Conforme a Polícia Federal, ele está lúcido.
A corporação divulgou nota em que se solidariza com os familiares e amigos das vítimas. O comunicado diz ainda que foi decretado luto oficial de três dias.
O avião, prefixo PR-AAB, é um monomotor modelo Cessna Aircraft fabricado em 2001.
A Seripa 3 (Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da FAB (Força Aérea Brasileira) foi acionada para investigar as causas do acidente.
A concessionária do Aeroporto da Pampulha informou em nota que o aeroporto opera normalmente após o acidente.
O aerograma era o principal da região metropolitana até 2005, quando as operações foram transferidas para o Aeroporto Internacional de Confins, hoje BH Airport, na Grande Belo Horizonte.
No Pampulha, cujo nome oficial é Carlos Drummond de Andrade, partem e chegam apenas voos regionais. No local também há um grande número de hangares, como da PF, Polícia Militar, governo do estado, e empresas.
É também no Pampulha que presidentes da República pousam quando visitam a capital mineira.
No último sábado (2), três pessoas morreram na queda de um avião de pequeno porte no município de Barreiras (a 863 km de Salvador).
A aeronave caiu em uma área de vegetação fechada do aeródromo da ABA (Associação Barreirense de Aerodesportiva). O local é de difícil acesso, e a causa do acidente era desconhecida.
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