Descrição de chapéu violência

Jovem é presa em Pelotas (RS) suspeita de matar enteado de 1 ano e 3 meses

Criança sofreu traumatismo craniano e pode ter sido espancada, aponta laudo preliminar

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Helena Schuster
São Paulo

Um menino de um ano e três meses morreu após sofrer traumatismo craniano enquanto estava sob os cuidados da ex-madrasta. O caso ocorreu em Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul, na última segunda (22). A jovem de 21 anos, que não teve o nome divulgado, foi presa e vai responder por homicídio.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a criança chegou ao pronto-socorro de Pelotas com lesões na cabeça e teve a morte cerebral declarada pelos médicos. A jovem alegou que o menino caiu enquanto tomava banho, mas a polícia descartou a hipótese após identificar lesões incompatíveis com acidente doméstico. Laudo preliminar também indica que a criança foi vítima de espancamento.

O pai do menino não estava no local no momento do crime e estava separado da jovem havia um mês, ainda de acordo com a polícia. Ele já foi ouvido. A investigação indica ainda que a mãe biológica da vítima não vive mais em Pelotas e não era presente na vida do menino.

Uma ambulância branca está parada em frente a um prédio branco com vigas azuis. No veículo está escrito ambulância Pronto-Socorro de Pelotas.
Criança chegou a ser atendida no pronto-socorro de Pelotas (RS), mas não resistiu e morreu - Reprodução/Google Street View

A suspeita foi encaminhada para a Perg (Penitenciária Estadual de Rio Grande). Não foi informado se ela já tem advogado.

O boletim de ocorrência aponta um possível histórico de violência contra a criança. Segundo o documento, o menino já havia sido atendido no pronto-socorro com uma fratura na perna há alguns meses. O BO diz que o Conselho Tutelar foi chamado à época, mas a Secretaria de Assistência Social do município afirma que não foi acionada para atender essa família.

Uma testemunha da vizinhança disse, em depoimento à polícia, suspeitar de possíveis agressões contra a criança em outras ocasiões.

O caso é investigado na DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa).

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