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17/12/2010 - 09h27

Rastro de sangue ligava casa de pais mortos à da filha em SP, diz polícia

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AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO

Um rastro de sangue de 30 metros, que só foi visto após o uso de reagentes químicos, é o que liga as vítimas aos seus supostos assassinos. Foi essa tese, defendida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo, que levou a Justiça a determinar a prisão preventiva do casal Willians de Sousa, 33, e Roberta Tafner, 29.

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Telefonemas contrariam depoimento de filha, diz polícia

Casados desde 2009, eles são suspeitos de matar os pais dela, o empresário Wilson Roberto Tafner, 64, e a advogada Tereza Nogueira Cobra, 60. À polícia o casal negou o crime --ocorrido em 2 de outubro na casa de veraneio das vítimas, em Santana de Parnaíba (Grande SP).

Ambos foram mortos com facadas. Dias depois, os investigadores acharam 15 pontos de sangue entre o quarto onde o casal foi morto e a casa da filha e do genro, na mesma rua. Testes mostraram que o sangue era de Tereza, segundo a apuração.

Para a polícia, Willians foi quem assassinou os dois, enquanto Roberta o ajudou no planejamento. O crime, diz a polícia, ocorreu porque eles queriam herdar os bens das vítimas, receber o prêmio do seguro de vida que tinha Roberta como beneficiária e assumir a empresa de Wilson .

A polícia estima que o patrimônio das vítimas era superior a R$ 5 milhões.

A Folha apurou que, dias após o assassinato, Willians foi à empresa da qual Wilson era sócio e disse que ele substituiria o sogro nos negócios.

Os advogados dos acusados não quiseram conceder entrevista. Ontem, entraram com pedido de libertação.

 

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